Da janela da vida contemplo a majestade do Universo.
Eita que mundão mais lindo... e é todo nosso!
Planto meus pés nesta Terra e, conectada ao Sagrado, germino amor.
Benditos sejam aqueles que cultivam o bem.
Abençoados os que alimentam-se da paz de espírito.
Diante da beleza da Lua me prostro e invoco o Sagrado Feminino.
Permito meu ser vislumbrar os mistérios que nos cercam e sou toda entregue.
Retiro de mim os pensamentos sujos para que cedam espaço para o belo.
Sinto as vibrações ao meu redor - umas boas, outras nem tanto.
Então, seletivamente me conecto às que me recarregam com o que há de melhor.
Sintonizada, entro em rotação nesta frequência universal.
Santa Mãe Natureza, perdoai nossos corações ambiciosos que te machucam em nome do progresso.
Perdoai a mão que abre crateras profundas para extrair minério, ouro e outras riquezas como se não houvesse o amanhã.
Perdoai os infelizes que não compreendem que o mundo não é deles e, tão pouco meu: é nosso.
Dai-nos sabedoria para usufruirmos dele pensando nas gerações futuras.
Perdoai o rio de sangue e lama que inunda vosso mar.
São de teus filhos que tentam fugir da guerra; de teus belos peixes sendo intoxicados pela egocentricidade de uns.
Livrai-nos da avareza, pois efêmeros somos; matéria em transformação constante.
Corpos celestes movidos por pura energia.
Atraímos aquilo que emanamos.
O Sol é conosco e aquece a esperança de dias melhores.
Que com ele também amanheça o despertar coletivo.
É meu, é seu, é tudo nosso!
Não nos intimidemos de apropriar dessa fonte.
Conscientemente.