Introspecção | A Ilha secreta Pular para o conteúdo principal
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Introspecção

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Um coração machucado de tanto rancor.
Tempestade mental.
Mãos machucadas de dar murros em ponta de faca.
É hora de reconhecer o erro. O fracasso.
Essa batalha está perdida. Continuar só irá trazer devastação.

Hora de recolher e refugiar-se dentro de si mesmo. Levar a mente para repousar no seu verdadeiro ser. Dar um tempo nas loucuras cotidianas para se entregar a quem agora realmente precisa de ajuda: você, seu corpo, seu espírito.

Tempo de ser corajoso para rebobinar os últimos acontecimentos. Rever os erros e acertos. Ser corajoso para aceitar que por mais que lutamos bravamente, nem sempre as coisas funcionam sob nosso controle. Ser corajoso para admitir que seu erro não apenas te prejudica. Ter ousadia para recomeçar do ponto de partida.

Momento de faxina sentimental.
Ter equilíbrio para trilhar sobre o passado até o presente desfazendo-se daquilo que te prende ao chão e te impede de voar; vedar os sentimentos que transbordam a pele para ser prudente, tomar decisões temperadas de razão.
Despir-se de tanto orgulho e mágoa que enrijece a alma, que impede a capacidade de perdoar. Perdoar o outro; a si mesmo por não se permitir ser mais feliz.
Tirar do coração tudo aquilo que não presta, que te puxa pra baixo e traz ressentimentos.
Tirar das costas o peso das escolhas mal feitas.
Não se proíba de sentir a paz!
Abandone toda essa carga negativa no chão.

E, quando as feridas internas cicatrizarem, abra as asas e voe levando no peito somente aquilo que te faz bem; que te traga o bem.